sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A Nobreza Humana

High King Willian II LançaSolar e sua famosa espada, uma das doze(ou treze) lendárias: Excalibur
A nobreza humana é complicada e cheia de suas regras próprias.

Embora alguns nobres possam ter o mesmo título, se um deles é pertencente ao Continente Branco, sua posição será muito superior ao seu equivalente de outro continente. E embora exista uma hierarquia, às vezes um conde muito proeminente pode vir a ter tanto status quanto um marquês, abaixo é apenas uma tabela geral,

Vamos aos títulos por ordem de importância:

1- High King: Apenas o rei humano verdadeiro, aquele que governa os demais reinos humanos do continente branco possui esse título. Status: 8

2- Rei: Existem mais 3 reis, o do continente azul, o do continente verde e o rei sem trono do continente vermelho, cada um deles é responsável por governar seu continente, e nomear e comandar os nobres locais: Status: Continentes Verde e Azul: 7 . Continente Vermelho: 5

3- Príncipes e Princesas: Filhos diretos dos reis, carregam o poder de seus pais quando os mesmos estão ausentes: Status: Continentes Branco: 7 / Verde e Azul: 6

4- Duque: O mais poderoso depois do rei. É nomeado entre comandantes militares, filhos ou parentes do rei. Recebe as maiores porções de terra para administrar. Status: Continentes Branco: 6 / Verde e Azul: 5

5- Marquês: Homem de alta confiança do rei, a quem é cedido territórios fronteiriços ou mal pacificados. Sobre essas porções de terra, chamadas marquesados, ele tem poder civil e militar. Status: Continentes Branco: 5 / Verde e Azul: 4

6- Conde: Assessor, conselheiro ou oficial do palácio que auxilia o rei em assuntos cotidianos variados. Recebe condados, porções de terra menores que os marquesados. Status: Continentes Branco: 5 / Verde e Azul: 4

7- Visconde: Responsável por substituir o conde e assumir as funções de assessor do rei na ausência do titular. Recebe territórios pequenos, do tamanho de vilas. Status: Continentes Branco: 4 / Verde e Azul: 3

8- Barão: Súdito fiel do rei, em geral homem rico, que promete lealdade e serviços em troca de pequenas fazendas, sítios e territórios livres que seriam herdados por seus descendentes. Barões poderosos podem vir a fazer seus territórios crescerem bastante, a ponto de um dia virarem vilas ou cidades. Status: Continentes Branco: 3-4 / Verde e Azul: 2-3

9- Lorde: Nomeado como nobre pelo rei perante outros de posição superior, lordes normalmente possuem terras pequenas, mas há aqueles que possuem vastas extensões de terra sem nada, embora raramente seja uma concessão direta do rei. Status: Continentes Branco: 2-3 / Verde e Azul: 1-3

10- Ser: Alguém da família de um Ser foi reconhecido por um nobre com terras como homem valoroso, e seu status foi elevado perante o restante dos homens não nobres. Status: Continentes Branco: 1-2 / Verde e Azul: 1-2

11- Knight: Cavaleiro que oferece seus serviços à famílias nobres, normalmente representando-os em torneios ou guerras. Embora não tenham os privilégios de um Ser, gozam de muitas vantagens e se tiverem armadura, cavalo e um brasão, serão tratados por muitos camponeses como se fossem nobres. Status: Continentes Branco: 1 / Verde e Azul: 1

Os nobres do continente azul, quando reconhecidos tem o mesmo status que os do continente verde, mas é raro para pessoas de outros continentes - mesmo alguns nobres - reconhecerem seus nomes ou heráldica, visto que são mais novos e mais reclusos. (na prática, uma penalidade de -6 em skills relacionadas a reconhecer e lidar com eles, se eles não anunciarem seus títulos)

Existem também títulos militares como generais, capitães, Templários, e esses muitas vezes tem status maior do que de nobres menores, embora a maioria deles seja também nobre. Serão citados mais adiante.

Carmen Gorbachev nunca foi ferida em batalha

As Famílias mais proeminentes do mundo:

Continente Branco:

Lançasolar:  A família real desde que o traidor acabou com a linhagem dos Lâminas Largas. Nos últimos séculos, essa família tem tido extrema aceitação do restante dos humanos, e salvo pelo exílio dos Fontelle há 500 anos atrás, não houve mais nenhum conflito relevante com outras casas de nobres. O Alto Rei Willian II Lançasolar, de 53 anos tem 4 descendentes, o aristocrata espadachim Príncipe Alexander III de 32 anos, os aspirantes a templário Príncipes Duncan e Dolan, gêmeos de 28 anos e a maga humana mais poderosa do Primórdio, Princesa Niméria de 25 anos. Sua esposa chama-se Marin Lançasolar de 49 anos e é irmã de Guilhermo Matias

Príncipe Alexander III Lançasolar

Gilgamesh: Uma das quatro famílias fundadoras de Librarium, ela é composta há gerações inteiramente por magos guerreiros. O líder da casa é o Duque Jonathan Gilgamesh (Status 7), um poderoso feiticeiro de 56 anos que impõe respeito com seus mais de 2 metros de altura e ombros largos, além de ser primo de segundo grau do atual High King. Sua esposa morreu, mas antes de partir, sem que ninguém mais achasse que era possível, conseguiu tarde de sua vida deixar 1 filho, atualmente com 16 anos, chamado Ragnar Gilgamesh, que dizem, que talvez venha a ultrapassar a Princesa Niméria em potencial mágico no futuro (ele inclusive é aluno dela). Jonathan tinha também um filho bastardo, Lucca Snow, que morreu no ano passado com 21 anos tentando provar-se digno num templo dos espíritos. De toda forma, o bastardo foi completamente jogado pra escanteio quando seu filho de sangue nasceu, e seu pai não se importou muito com isso, dizem as más línguas que até ficou contente.

Jonathan Gilgamesh
Matias: Os Matias sempre foram tementes a Petrus, quase que obrigatório que todos os filhos homens sirvam o deus da justiça de alguma maneira, isso tornou-se assim desde antes da invasão dos Kyrin, quando o então sumo-sacerdote de Petrus Francisco Matias, conseguiu atrair toda atenção dos invasores pra si e os atrasou tempo suficiente para que os indefesos fugissem. Desde então há uma estátua dele na praça central de Gama, pra lembrar de seus atos heroicos. O conde Guilhermo Matias (Status 6) de 65 anos é também um Alto Bispo de Petrus, é muito comum casamentos entre os Matias e os Lançasolar, e há gerações, servem de família conselheira para a família real. Guilhermo tem 2 filhos, Patrício de 42 anos, um Alto clérigo de Petrus e Guilhermina de 22 anos, uma diplomata. Sua esposa vinha de uma casa nobre de menor status (os Elmiros), e faleceu há 2 anos atrás.

Gorbachev: Essa família é a mais tradicional família de Templários do mundo, de modo que é raro quando o Alto Templário não é um deles. O Conde Serguei (Status 6) de 55 anos é o atual líder dos Templários, e talvez o guerreiro humano mais temido do mundo (isso é disputado por Joey). Ele não tem filhos homens, mas tem uma linda filha chamada Carmen Gorbachev de 32 anos que segue os passos do pai para tornar-se um dia a Líder dos Templários, se isso acontecer, será a primeira vez na história do Primórdio que uma mulher assegura tal posição. A esposa de Serguei chama-se Ana Paula (48 anos), e é irmã de Mauricio Boscos. Serguei também tem um irmão mais novo, Otto Gorbachev de 44 anos, que é o vice-comandante dos cruzados.

Lancaster: A família mais rica do continente branco, Detém as maiores frotas de navios mercadores, e são os humanos que mais comercializam com os Goblins. O patriarca da família, Visconde Sawyer Lancaster (Status 6) é um viúvo bonito no auge dos seus 45 anos, possuí 6 filhos, Alderic (31) que segue os passos do pai, ajudando-o a controlar todos seus negócios, Adelle (29) que é conhecida por dar as melhores festas de todo Primórdio, e que constantemente tem que rejeitar os avanços desajeitados de Mauricio Boscos, Horst (28) e Jaeger (26) que diferentemente do pai, alistaram-se no exército, com Jaeger, um renomado besteiro, inclusive trabalhando pra igreja de Petrus atualmente, Nixie (24) que possui todo o talento do pai para negócios, e que sozinha já fez mais dinheiro que muitas casas nobres menores e Rainer de 21 anos que ainda está indeciso no que quer fazer, mas toca alaúde como ninguém. Embora esteja viúvo já há alguns anos, e tenha à sua disposição as melhores mulheres como pretendentes, Sawyer insiste que a única mulher capaz de tapar o buraco no coração que a morte de sua amada Adelline (oriunda de uma casa menor de nobres) deixou, seria a linda Niméria.

Boscos: A família de maior ascensão do último século, os Boscos, sobre o comando do Marquês e general Mauricio Boscos (Status 5) de 50 anos conseguiram várias vitórias importantes para os humanos contra os Orcs nos últimos anos, e hoje ele é o responsável por defender os territórios em posições avançadas do continente Branco. Maurício não tem descendentes, e sua mulher morreu assassinada por elfos mercenários, mas além da sua irmã, ele tem também um irmão, um Barão chamado Jairo Boscos de 43 anos, que atualmente serve de conselheiro militar pro exército humano





Continente Verde:

Voscoff: Os Voscoff são os senhores dos cavalos do continente Verde, imperam sobre as planícies verdejantes e abaixam a cabeça apenas para o High King. Ruy Voscoff (Status 7) de 44 anos é o atual rei do Continente Verde, ele possui 4 filhos, Reyno Voscoff de 24 anos, que treina em tudo pra um dia ser rei, e é talvez o melhor cavaleiro do Continente Verde, tendo provado mais uma vez isso no Torneio de Miros, Raulen Voscoff de 20 anos, que treina dia e noite pra um dia superar seu irmão mais velho, Rairon Voscoff de 16 anos, bonito e charmoso, o terror das criadas e Reno Voscoff de 8 anos. Sua esposa Jurane Voscoff de 40 anos está atualmente grávida e internamente torcendo para que seja uma menina. Ela é irmã de Lucretia Vinastos.

Príncipe Reyno Voscoff

Marillion: Os Marillion são uma casa de nobres rica que sempre trocou com os anões; Fundaram a AMERCV, e com isso enriqueceram mais ainda, embora tenham sido colocados para pacificar e integrar territórios, e construir estradas. Sendo uma casa de sangue próximo dos VOSCOFF, sempre conseguem sanções melhores e possuem diversos pawns políticos espalhados pelo continente. Uma de suas manobras favoritas é manipular nobres menores que eles a convencerem outros menores ainda a integrar territórios em seu lugar, aumentando ainda mais o comércio da região, e caso tudo falhe, os Marillion ainda podem culpar sues peões políticos.
                    O patriarca da casa é o Duque Larrion Marillion (Status 6) de 36 anos, primo do rei do continente verde e casado com Roberta Marillion de 20 anos. Ele possuía até pouco tempo 3 irmãos. Marquês Lafayete Marillion de 33 anos, responsável pela maior parte dos portos do continente, Visconde Pierrot Marillion de 30 anos, chefe da liga dos cartógrafos, e responsável por decidir aonde deverá ser gasto dinheiro real para construir estradas e o Barão Bergerac Marillion, mestre-diplomata, responsável por fechar melhores acordos comerciais com outros continentes. No momento, descobriu-se que Bergerac estava de alguma forma sendo manipulado por um mago cuja única coisa que sabem dele é que se entitula Justicar, e que Vadin de alguma forma estava envolvido, que depois disso morreu utilizando uma capsula de transporte goblin, algo que nunca tinha feito antes. Os Marillion contrataram magos e clérigos e já começaram a investigar o caso magicamente, além disso, Larrion falou com amigos seus na igreja de Petrus, que está despachando investigadores que não foram na guerra pra saber mais do caso.

Lequorquois: Uma atípica casa humana, que vem ao longo da história relacionando-se com elfos, entre essa família, é estimulado achar parceiros elfos para as mulheres humanas, de modo que os filhos nasçam meio-elfos. É claro que é raro achar elfos de Status alto que aceitem casar com uma humana que morrerá em poucos verões, porém o jeito refinado dos Lequorquois de ser, seu conhecimento sobre a cultura, arte e história elfica e sua genuína fascinação por esses belos imortais, já rendeu ao longo da história amores verdadeiros e casamentos prestigiosos. E como era de se esperar, essa casa de tempos em tempos produz excelentes magos, que normalmente são mandados para servirem de conselheiros para algum dos reis humanos.
                        O patriarca humano da casa chama-se Jerome Lequorquois (Status 5), um conde de 45 anos, que casou-se com sua prima Sophie Lequorquois de 42 anos. Eles tem 2 filhas, Nina(25) e Amelie(22), Nina é a maga real do rei desgarrado, já, a Visconde Amelie encontra-se no Continente Azul servindo os Fontelle. E há também o patriarca élfico da casa, Tataravô  de Jerome, ele foi o último casamento élfico na família (embora o casal espera muito que uma de suas 2 filhas consiga casar com um elfo), e chama-se Valdic SeaSearcher (Status 5 entre humanos, 3 entre os elfos) que atua como o representante élfico de Lemport. Ele no momento está formando um acordo de benefício mútuo com o rei destronado do continente vermelho.

Vonbrown: Outro caso de ascensão meteórica. Os Vonbrown nos últimos 100 anos ganharam riqueza, poder e terras, tudo isso graças a terem se aliado fortemente aos Marillion. No momento só existe um representante dessa casa, o Barão Aghtor Vonbrown(Status 4), que perdeu sua esposa e filho num infortuno acidente de carroça, mas isso não impediu esse até então lorde de fazer as alianças corretas, jogar o jogo da política corretamente, e ascender para Barão, Há rumores que Vonbrown está cortejando uma nobre para tornar sua nova esposa, quem exatamente, ainda não é sabido. Aghtor deu a tarefa de popular e desenvolver um grande território, ao seu protegido, o agora Lorde Daldred Tortuga, e pretende ajudá-lo em tudo possível (desde que isso não custe nada a ele, visto que há ouro suficiente para se extrair de impostos, minas, e outras coisas na Grande Miros), para que o mesmo tenha um sucesso absoluto. A conclusão desse projeto, colocará Barão Vonbrown ainda mais nas graças dos Marillion.

Vinastos: Uma das famílias mais tradicionais do Continente Verde, sempre houve muitos casamentos entre eles e os Voscoff, e sempre tiveram membros nos canais mais importantes, de militares, políticos a religiosos. Estão em leve decaída no momento, por ineficiência nos negócios de Leo Vinastos(Status 4) de 38 anos (que antes de casar-se com Lucretia Vinastos de 30 anos, pertecia a uma casa desconhecida de nobres), porém, sua esposa, Lucretia Vinastos não aceita críticas e diz que assim que os bárbaros forem mortos, tudo voltará a ser como antes. (os Vinastos realmente tem muitos negócios no continente branco que estão sendo afetados pela guerra, mas sua negligência em tratar deles, e preferência por viver a boa vida, é de fato a maior causa.) Lucretia tem uma irmã chamada Emília Vinastos de 24 anos, que passa a maior parte do tempo em casa, cuidando do pai adoecido delas, Sabug Vinatos de 68 anos. Dizem as más línguas que Sabug Vinastos adoeceu de desgosto há 15 anos atrás, quando descobriu o caso de sua filha com Leo, e foi obrigado a aceitar o casamento ao invés de vê-la cair em desgraça, todos sabem que ele odiou o rapaz, e nunca o ajudou a assumir os negócios da família, e nas poucas horas que está consciente, ele reforça esse desejo à sua filha mais nova.


Em seu continente, o Rei Georgio III Fontelle sempre anda com a sua armadura feita do couro
de um ex-líder da tribo dos Ursonis conhecida como Garras do Inverno. Contam os bardos
que seu avô Georgio Fontelle venceu o gigantesco oponente em um combate singular.


Continente Azul:

Fontelle: 500 anos atrás essa era a família humana mais rica do Primórdio, de prestígio quase equiparado aos Lançasolar. Os patriarcas das duas casas eram melhores amigos, mas o mesmo não podia ser dito de seus filhos mais velhos, os dois, com a mesma idade, tendo crescido juntos, sido treinados nas mesmas coisas, ao invés de formar uma amizade pra vida inteira, como é de costume, acabaram tornando-se rivais, e isso só piorou conforme o tempo foi passando. A gota d'água foi no torneio Bienal de Justa, quando Alexander Lançasolar derrotou na final Patrick Fontelle e deu a coroa de mulher mais linda do evento para Clara Bascellos. E mesmo ele sendo o pretendente ao trono, sendo um homem bonito, inteligente e melhor cavaleiro de sua época (disputado, pois os Voscoff não puderam participar desse evento), no fim das festas, foi com Patrick Fontelle que ela dançou e por fim beijou, envergonhando o futuro rei na frente de todos (ao menos, na cabeça dele e de mais uns mesquinhos). Anos mais tarde quando tornou-se rei, ele sempre arranjava motivos para prejudicar os Fontelle, e quando Patrick recusou-se a enviar seus filhos (e de Clara Bascellos) para viver com os Lançasolar, o rei encontrou-se com ele, e depois dos dois elevarem a voz um para o outro, o rei tomou todas suas terras, posses e exilou sua família para o então inexplorado e totalmente inóspito continente azul.
                    Desde então, os Fontelle foram os reis do Continente Azul, e seus súditos e corte, eram bandidos perigosos que eram presos nos Continentes Verde e Branco e enviados para lá, para ajudar a desbravar e construir o Império Humano. Essa foi a desculpa dada por Alexander na época, que no Continente Azul tinham minerais valiosos que os humanos precisavam explorar, e que por isso ele estava enviando os melhores homens para a tarefa, os Fontelle, e que os bandidos enviados depois, era porque os Fontelle precisariam de homens descartáveis e que não tivesse medo de morrer. Porém ao invés de serem esquecidos pela história, os Fontelle batalharam, desbravaram, lideraram, construíram e prosperaram. Usando a mão de obra que lhe era dada, conseguiram estabelecer uma cidade, erguer muralhas, resistir ao inverno, aos monstros da noite, aos Ursonis, aos vampiros e a todo tipo de provação. Os Fontelle, comandando um exército de assassinos, ladrões, estupradores e praticantes de magia negra criaram um bastião para civilização humana no continente gelado. Hoje eles já estão em ótimos termos com o High king humano, e realmente acharam minérios importantes. Não são vistos com frequência nas cortes do continente branco ou verde, mas quando visitam e são reconhecidos, é sempre motivo de celebração.
                     Georgio III Fontelle (status 7) tem 46 anos e é casado com Trenara de 40 anos (não vem de berço nobre). Ele possuí 2 filhos e 1 filha, Ruprio Fontelle de 27 anos, exímio guerreiro e rastreador, casado com Raíssa, a princesa guerreira, Jahio Fontelle de 24 anos, aprendiz de Korgan Shorroske o Comedor de corações, prometido para a filha de Beduína e Valyra Fontelle de 22 anos, a esposa do misterioso shaman Dario Noite Eterna.

Shorroske: Os Fontelle concederam títulos de nobresa a todas as casas nobres que hoje povoam o Continente Azul. Muitos anos após a invasão dos Kyrin, os humanos evitavam aplicar pena de morte, pois durante a invasão, até mesmo os bandidos presos ajudaram. Criou-se o costume de "apenas" prender eternamente e forçar o trabalho escravo em minas de qualquer coisa. Shorroske era um bandido terrível, cuja pena antes de ser enviado para o Continente Azul para "ajudar os Fontelle" era passar o resto da sua vida nas minas de sal. Um brutamontes de 2 metros e meio de altura, culpado por mais de 30 assassinatos, dentre eles, uma guarnição inteira de guardas de uma vez, e de ter decapitado e estuprado a cabeça de um Lorde pequeno, na frente de sua família. Ele acabou mostrando-se fundamental para os Fontelle, Shorroske parecia gostar de viver no frio e matar coisas, e de algum modo, tomou gosto pelo nobre, e até mesmo ensinou a ele e a sua família a lutar. Anos depois, quando conseguiram estabelecer uma vila decente, Shorroske foi feito Ser, e fundou a casa Shorroske (sim...ele dizia na época que chamava-se Shorroske Shorroske). Desde então, sua família prosperou e hoje o patriarca da casa é o Duque Korgan Shorroske (Status 6), o comedor de corações, de 50 anos. Ele tem um filho chamado Vigar Shorroske, de 30 anos e um irmão, Bolfar Shorroske de 43 anos.

Duque Korgan Shorroske, o comedor de corações

Balaska: A matriarca original dessa casa foi uma famosa assassina de aluguel vinda do Continente Amarelo. Beduína matou incontáveis pessoas antes de esbarrar sem querer com um grupo de aventureiros famosos da época, acabar entrando numa luta com eles por um motivo bobo, e depois de uma luta acirrada, perder a consciência, pra só então o Bardo deles perceber quem ela era. Ficou uma década presa até ser enviada para o Continente Azul. Ali, seus talentos de mover-se sem ser percebida e matar sem fazer barulhos mostraram-se fundamentais, e ela ajudou a demarcar os principais mapas e rotas usados no início. Hoje em dia, a matriarca da casa Balaska (que sempre assume a alcunha de Beduína) é a Duquesa Sharran Balaska (Status 6) de 35 anos, seu marido, Peter Radagash infelizmente perdeu-se num combate contra os mortos-vivos e assume-se que hoje em dia é um vampiro, mas pelo menos, da união dos dois nasceu Millena Balaska de 20 anos, uma caçadora das neves.

Radagash: Preso por praticar magias negras, Tulio Radagash, um homem pobre, filho de um pescador, descobriu que tinha poderes arcanos cedo em sua vida, e pode-se dizer que usou-os das piores maneiras possíveis, faz escravos, controlou a mente de mulheres, vendeu itens de valor falsos, e até mesmo falou com os mortos em busca de informação. Depois de preso e enviado para o Continente Azul, serviu como mago da corte para os Fontelle, e lá descobriu que todos da família real tinham uma força de vontade incrível, e ele não conseguia influência-los. Desconfortável por viver sempre com mais frio do que gostaria, e mais fome do que achava justo, tentou descobrir maneiras de voltar para o Continente Verde, não conseguiu e resolveu que já que estava ali, tentaria melhorar sua qualidade de vida. Passou realmente a servir e ajudar os Fontelle, e os ajudou a prosperar, com isso ganhando cada vez mais regalias...se acostumou com isso, assim como vem geração após geração de conselheiros do rei. O atual patriarca da casa é o Conde Byron Radagash (Status 5), um feiticeiro poderoso de 51 anos, ele possui 2 filhas, ambas magas, Joana e Jenna de 30 e 27 anos. Ele é casado com Silvia Radagash de 46 anos, uma clériga de Suna.


Dario Noite Eterna, o shaman mais poderoso do Continente Azul


Continente Vermelho:


Celorean: Uma casa de nobre que já foi muito poderosa e aceitou a missão de criar um território avançado no Continente Vermelho, para ajudar a manter os Urgrosh em cheque. Foram bem-sucedidos por muitos séculos, até recentemente quando sem motivos foram atacados por Dragnar Fúria dos Ancestrais. A grandiosa Solaris foi tomada e completamente devastada e os humanos chacinados. Apenas o Rei Vincent Celorean de 55 anos (Status 5) sobreviveu, pois encontrava-se visitando o High King no momento do ataque. Sua esposa e seus filhos morreram, seu povo, até mesmo os outros nobres foram chacinados, sua cidade destruída, tudo foi tomado dele (salvo a maior parte da sua riqueza que estava no Banco Anão). A maior parte dos homens viveria em lamúria para todo sempre, mas não o rei desgarrado Vincent Celorean, ele passou a fazer de tudo possível, e jurou que um dia tomaria sua cidade de volta. Os Celorean tem uma longa história de miscigenação com elfos e meio-elfos, nas veias deles, corre muito desse sangue, e Vincent apelou pra isso. Os humanos estão ocupados defendendo o Continente Branco, e os elfos, enviam o mínimo de tropas possível para ajudar. Vincent Celorean foi até Lemport, a cidade mista de elfos e humanos e firmou um acordo com o conselho de lá, ele treinaria, equiparia e lideraria elfos e humanos para expulsar os orcs que cada vez mais organizam-se nas planícies, e quando isso estivesse feito, aqueles que quisessem a glória de retomar Solaris, e todas recompensas que vierem com isso, marchariam com ele para o continente vermelho. Não se sabe como, mas Vincent de alguma forma trouxe para Lemport centenas de armas da época do Império élfico de Azura, várias armas e armaduras mágicas. Ele no momento está alistando e treinando todos que desejam unir-se à causa dele, e quando estiver pronto, ele seu exército e os Batedores élficos de Lemport acabarão com os Dentes Protuberantes.

Rei desgarrado Vincent Celorean, o sangue élfico ainda corre forte em suas veias

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Organizações do Primórdio 3 - A Mão negra 2 - Os dez dedos


Smoke, Rank 3 da Mão Negra


                  A principal razão pelo sucesso da Mão Negra ao longo da história do Primórdio, é a maneira como o Líder (a figura de líder, o único Rank 1) sempre manteve os outros 10 membros mais poderosos satisfeitos e ao mesmo tempo totalmente sob seu controle. Cada rank 2 tem em sua região designada pelo líder, total autonomia, podendo fazer o que quiser, tendo apenas que repassar uma taxa dos lucros para o Líder e manter o que ele chama de "Padrão Mão Negra". Mas os membros de Rank 2 não são escolhidos aleatoriamente, e nem sempre eram de fato os maiores merecedores dentre a Mão Negra para serem promovidos. O Líder conversa com cada um deles, e lhes passa diretrizes específicas do que precisariam fazer, normalmente designado tarefas de acordo com os talentos de cada membro, ele faz com que eles trabalhem naquilo que são fortes. Faça o que gosta e nunca precisará trabalhar 1 dia de sua vida, era o que o último Líder costumava dizer.
                  A figura de Líder criou uma organização baseada em 2 punhos. O punho direito seria o rigoroso, o abrupto, ele resolveria a maior parte dos problemas na força, mas quando isso não ocorria, e os problemas solucionavam-se de outra forma, tudo ficava muito claro para o restante do mundo, o punho direito nunca fazia silêncio. Já o punho esquerdo é o mais silencioso, aquele que aparenta ser mais gentil, porém é usado pra resolver as situações sem que a maior parte das pessoas tome conhecimento, às vezes uma conversa franca num beco escuro, e outras tantas uma lâmina fria no pescoço, na segurança da cama.

O Punho direito:

- O Polegar: É o dedo de apoio da mão, ele servirá aos outros dedos quando esses estiverem em missões, com backup, gadgets, pessoal ou ataques diversivos. É raro para o dedão agir sozinho, mas quando o faz, é para esmagar alguma coisa
- O indicador: O carro alegórico da frota. Faz de tudo para chamar atenção e parece a escolha mais óbvia quando há a necessidade de violência, é um dedo forte e rápido.
- Dedo médio: O dedo enviado quando o assunto é retaliação, é o dedo para mandar uma mensagem clara para o mundo todo - aquela que diz que você fodeu com a organização errada.
- Anelar: O anelar espalha-se pelos locais, faz contatos, faz o papel de parecer ser amigo, parecer estar ajudando, mas quando algo foge do "Padrão Mão Negra", como um raio que corta o céu, a situação muda e é tarde demais.
- O dedo mínimo: Aquele quinto elemento que não parece fazer parte do conjunto da obra, usado quando violência demasiada e chãos pintados de sangue não são necessariamente a melhor solução, às vezes uma intimidação básica e umas pernas quebradas fazem a mágica.

O Punho esquerdo:

- O Polegar: Também apoiando os outros dedos dessa mão, cedendo equipamentos, informações e especialistas, o polegar age de maneira conciliadora, buscando resolver as coisas antes que elas escalonem. Ele costuma agir como a calmaria antes da tempestade - que às vezes ele mesmo traz.
- O indicador: O dedo temido. Aqueles que agem de maneira errada com a organização costumam ter muito medo, e quando esse medo vem à mente, o indicador é a imagem que os assombra à noite embaixo de suas cobertas. Esse dedo serve pra isso, é como ter uma conversa amigável com alguém, com sua arma enorme na mesa.
- Dedo Médio: Algumas situações extremas pedem que não só o infrator pague pelos seus erros, mas também que paguem juntos a família, amigos, seu cachorro e às vezes até o deus dele. Esse é o dedo responsável por foder completamente um cara, mantendo as outras pessoas sem saber o que aconteceu
- Anelar: O dedo de infiltração da Mão Negra, muitos membros do dedo anelar vão passar meses, às vezes anos servindo outras organizações, antes de estarem seguros para dar um report com as informações coletadas. Eles quase nunca agem de forma a quebrar caráter, mas quando o fazem, é para eliminar alguém.
- O dedo mínimo: Funciona mais ou menos como o anelar, porém em menor escala. O dedo mínimo infiltra-se nos locais diariamente, está em todos momentos e em todas localizações coletando trechos de informações, destrinchando aquilo que parece mais valoroso, unindo partes de conversas semelhantes de diversos locais diferentes, para no fim, trazer leverage, riqueza, conhecimento ou poder pra Mão Negra.


Muitas vezes vários dedos trabalham juntos, completando-se, mas é muito raro que os dois punhos ou mesmo um punho inteiro sejam deslocado para uma tarefa - porém definitivamente aterrorizador quando isso ocorre.

Todos os membros de Rank 2 possuem:
Posição: Que dedo em que mão eles representam
Território: Membros de Rank 2 podem operar fora de seu território, e o mais normal é que o façam, deslocando seus imediatos para áreas que precisem de talentos especiais. Essa localização apenas significa que ali, no que consta a Mão Negra, sua palavra é final, e além disso eles podem taxar, extrair e explorar o local como bem entender (desde que paguem a % para o Líder e não fujam muito do estabelecido)
Imediatos: São os Membros de Rank 3 que trabalham diretamente para eles. Cada Rank 2 pode apontar entre 1 a 3 membros de Rank 3 (mais que isso, apenas com a permissão do Líder), porém, às vezes acontece (mais do que deveria devido muitas vezes à troca de favores, jogadas políticas e etc) de membros que apontaram acabarem depois de um tempo trabalhando para outro Rank 2, é óbvio que o Rank 3 deve tomar cuidado pra não deixar seu antigo mestre irritado. A fúria de um Rank 2 pode ser fatal.


BOGUS 






Posição: Polegar da Mão Direita
Curiosidades: Ninguém sabe ao certo a idade de Bogus, mas os experimentos que ele fez em si mesmo parecem ter funcionado, ele já é Rank 2 da Mão negra a mais tempo do que um goblin costuma viver.
Território: Mekkatron, do Deserto Troll pra baixo
Imediatos:
Shin
GRUNGIR O ESCALPELADOR


Posição: Indicador do punho direito
Curiosidades: Grungir tornou-se Rank 2 com apenas 10 anos. Hoje, com 20 anos, ele lamenta pela morte do Líder, e acha que só existe um Rank 2 capaz de vestir seu manto. Ele também não é particularmente ignorante e violento, mas é um homem da companhia e sabe que certas coisas precisam ser feitas pelo bem da Mão Negra.
Território: Toda a metade superior do continente vermelho
Imediatos:
Bolog da tiara ridícula
Graff o arremessador de machados


Lady Shiva
MAR'VAR'LAR

Posição: Dedo médio da mão direita
Curiosidades: Mar'Var'Lar ou apenas Marlar, como é normalmente chamado é o responsável por deixar claro que a Mão Negra não leva desaforo pra casa, e em seu tempo livre, ele brinca com substâncias e cria drogas e venenos que são vendidos para os demais membros de Rank 2, e em seu território
Território: 1/4 do continente branco, a metade Sudoeste, que pega grande parte das cidades Urgrosh e algumas aldeias humanas
Imediatos:
Saruh
Hammer
Zerker

SULLY ARRANCA-OLHOS


Posição: Dedo anelar da Mão direita
Curiosidades: Sully nasceu e cresceu nas ruas de Zarik, ninguém conhece cada canto melhor do que ela. Quando era bem nova, foi recrutada para a Mão Negra por Yugol. um meio-elfo Rank 3 a serviço do jovem Rank 2 chamado Munchaunsen. Anos passaram e o Líder demoveu o agora Barão Munchaunsen para Rank 3 e colocou Sully em seu lugar, mas antes que pudesse dar enforce nisso contactando outros membros livres da Mão Negra acabou sumindo. Isso gerou a guerra sangrenta em Zarik, que foi finalizada por Bastion decapitando o Barão. Sully fez de tudo em seu poder pra encobrir o destino do Paladino libertado por Augustus, e uns guardas mortos depois, muitos subornos e algumas chantagens, e agora a maioria das pessoas que se importaria com o falecido Barão Muchaunsen acredita que o elfo morreu na prisão.
Território:Toda a região de Zarik (que inclui a cidade e diversas vilas, fazendas e cidades menores em volta) e a maior parte das ilhas em volta
Imediatos:
Capitão Mad Max
Yugol língua de prata

 SHADOWBROKER
Quas, Wex e Exort atrás do auto-nomeado Rank 2

Posição: O antigo Rank 2 que Shadowbroker matou, um ogro conhecido como O Cobrador, ocupava a irônica posição de Dedo Mínimo do Punho direito, e Shadowbroker planeja continuar esse trabalho.
Curiosidades: Esse elfo antigo está na Mão Negra a mais tempo que seus demais colegas de Rank 2, com a exceção de dois deles. Ele serviu outros três Ranks 2, antes de decidir matar o cobrador, alegando (com provas) que o ogro estava roubando o líder. É claro que os outros Ranks 3 que protegeram seu antigo mestre morreram juntos. Shadowbroker acreditava piamente no antigo Líder, e acha que agora que a Mão Negra perdeu ele, a organização está fadada a ruir. Pra evitar isso, ele mesmo pretende tornar-se o Rank 1
Território: Não foi possível manter o território do Cobrador após sua morte, mas Shadowbroker fez de Lumina seu próprio território, e ao invés de trocar taxas de proteção, serviços de sequestro, assassinato e bens roubados, ele faz deals com informação.
Imediatos: Em teoria apenas membros de Rank 2 podem promover membros pra Rank 3, e apenas o Líder promove pessoas para Rank 2, mas como o Líder não estava disponível, Shadowbroker se auto-promoveu, e aproveitou e promoveu também 3 elfos pra rank 3, elfos que estavam sob ele como Ranks 4 por mais tempo que a maior parte que os Ranks 3 vivem. Quas, Wex e Exort fariam de tudo por seu mestre, e o consideram realmente como família.


LINUS

Posição: Polegar esquerdo
Curiosidades: Linus entrou pra Mão Negra para ter mais acesso às coisas. Sua curiosidade e vontade de obter coisas exóticas não tem limites. Sendo um dos membros mais antigos da Mão Negra, esse elfo parece fadado a ser o Líder um dia, no entanto, quando chegou a hora de se candidatar, ele preferiu não concorrer.
Território: 1/4 do continente branco, a parte dele engloba Neros e outras grandes cidades humanas.
Imediatos:

John Stevens
Cobra

Juan De La Mancha
Jalila



 O CAMALEÃO



Posição: Indicador esquerdo
Curiosidades: Se você acreditar que o antigo Líder era um elfo, um humano imortal ou um dragão, então o Camaleão é o segundo membro mais antigo da Mão Negra. Se você acha que Líder é apenas uma figura que foi cuidadosamente passada de pessoa em pessoa, então, esse assassino é o membro mais antigo da Mão Negra. De toda forma, com o líder fora, não restam mais dúvidas. Essa figura enigmática chamada de Camaleão é provavelmente um Norfss, muito embora ninguém nunca o tenha visto em outra forma que a de um humano de olhos sinistros e rosto rachado.
Território: 1/4 do continente branco, a parte dele engloba Marshlands, Ferália e algumas vilas Urgroshs e humanas
Imediatos:
Dratz

Stalker

Little Flin
Soulless


SARAH

Posição: Dedo médio da mão esquerda
Curiosidades: Dizem que essa elfa que foi fruto de anos de experimentos de Bogus era amaldiçoada antes de chegar até o goblin, se isso for mentira, com certeza o cientista proporcionou que virasse verdade. A maior parte da Mão Negra tenta evitar Sarah. Ninguém entende direito o que ela quer e o que a motiva. E de alguma forma, ela atrai pessoas ainda mais insanas que ela, seus imediatos são temidos até dentro da própria Mão Negra e parecem possuir um gosto especial por violência desmedida.
Território: O continente azul
Imediatos: 
Faya
Reaper


























Hatori


Shal'em



























SOMBRA



Posição: Anelar da mão esquerda
Curiosidades: Sombra serviu o serviço de inteligência humano durante anos e após a morte de seu comandante, Sir Taldred, ela deserdou e arranjou um local na Mão Negra. Anos depois, com a morte de Bagheer, antigo Rank 2, ela foi promovida pelo líder e hoje faz um incrível trabalho com seus espiões que conseguem mudar de caráter como ninguém. Algumas pessoas dizem que o senso de percepção dela é tão incrível, que ela parece ser capaz de farejar o futuro.
Território: 1/4 do continente branco, engloba as demais cidades que Linus não controla e algumas aldeias Urgrosh
Imediatos:
Ryu
Lancaster























Jron mil faces

ÍRIS


Posição: Dedo mínimo da mão esquerda
Curiosidades: Não é certo se a própria clériga de Crisallis muda seus cabelos e olhos ou se isso ocorre de maneira natural para ela. Conversar com Íris parece sempre resultar em responder mais perguntas do que fazer, e tentar prever o curso de ação dela é como tentar capturar o próprio vento.
Território: A maior parte do continente verde, englobando Fortaleza, Thunderdome e uma pequena parte mais ao sul da Grande Miros
Imediatos:
Ametista
Tasha Windseeker


















Purple


Num mundo perfeito, todo Rank 3 seria imediato de algum Rank 2, mas um ano sem o Líder deixou isso meio caótico.
Membros Rank 3 sem filiação no momento:

- Vadinn
- Gorgen
- John Malvadão
- Rufus
- José
- Smoke
- Senhor Punho
- Tixa
- Blink


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Aliados temporários 6 - Bastion


Bastion atualmente, o paladino de prata de Bahamuth

Idade: 1104 anos
Altura: 1,75
Peso: 60 Kgs

História: A história de Bastion é quase tão longa quanto trágica. Nasceu no Viveiro élfico situado no centro do Deserto Troll. Desde criança foi condicionado a obedecer seus mestres acima de tudo, e teve que passar por todo tipo de privações e abusos. A família de trolls líder da Quarta Torre, os Zunin, passam seu ensinamento em como criar escravos e cruzar elfos de pai pra filho há muitas gerações, e sabem como criar os escravos mais perfeitamente submissos que alguém poderia pedir. Bastion foi treinado nas artes de fazer sexo gostoso, contar histórias, performar pequenas peças de teatro, preparar um bom jantar, recitar os brasões mais importantes do mundo, conhecer as organizações e ordens políticas poderosas e fazer uma massagem magnífica.
              Zunin' Sahad logo viu que o elfo era distinto, e o acolheu como escravo pessoal, não que isso significasse alguma mordomia, seu amo era um troll opulento, mais pesado que qualquer outro troll que Bastion já vira, e fazia questão de toda noite jantar um elfo por inteiro. Bastion era obrigado a partilhar dessas refeições - desde o princípio - tendo sido forçado a matar e preparar outros de sua raça pra seu amo, e às vezes até mesmo a tê-los como refeição. Além disso, o jovem escravo tinha toda noite que satisfazer seu mestre sexualmente e a esposa dele, visto que o gordo troll não gostava de ter trabalho e se cansar, e sua mulher era bruta demais. Por 300 anos ele serviu o troll, até que um dia, sem explicações, foi vestido e enviado para Sarkogar, Bastion não sabe o que o fez ser transferido, mas no momento de sua partida, pôde ver que seu antigo mestre estava realmente furioso, dizendo que um dia ainda mataria o maldito bruxo.
               Com Sarkogar, acabaram todos os serviços sexuais, e Bastion não precisava mais matar, cozinhar e devorar outros elfos, mas aquele lugar era um outro tipo de inferno - um mais profundo e terrível. O velho feiticeiro era o lorde da Primeira Torre, e assim que o elfo chegou, o afligiu com diversas magias diferentes - entre elas: Burning death, Rotting death, Decay, Agonyze, Terror, Horror, Flesh to stone, isso só pra contar as mais normais. Toda vez que Bastion chegava à porta da morte, Sarkogar parava, seus clérigos curavam o elfo e uma nova onda de magias terríveis começava. Em sua servitude pro feiticeiro, pelo menos umas 5 vezes seu mestre fez seu coração parar de bater, outras tantas vezes, impediu o fluxo de oxigênio para o seu cérebro e em uma vez particular, dilacerou o corpo do elfo em dois, cintura pra baixo com uma wall of force. Mas o velho bruxo tinha grandes planos, e conseguiu que seus clérigos regenerasse e curassem o mesmo, e até deu ao escravo 2 dias de folga pra se recuperar desse incidente. O troll viu potencial arcano em Bastion, e entre uma tortura e outra, o ensinou a fazer magia, e desenvolveu o poder mágico do elfo, tudo isso com um plano perverso em mente.
                250 anos depois, foi arranjado para Bastion estar com um grupo no local errado e ser capturado pelos capatazes de Sirkraff, o líder da Segunda Torre. O elfo devia galgar os rankings nas areias da arena, pra conseguir um dia estar cara a cara com o troll que comandava aquilo tudo e assassiná-lo por seu mestre. E isso ele fez, com seu arsenal mágico, Bastion dispôs de diversos oponentes, vencendo a maioria sem dificuldades, e logo conseguiu um encontro cara-a-cara com o mestre dos gladiadores. Bastion foi conduzido até uma arena pessoal do líder da torre, dentro de sua residência, e lá estava ele, quase sem roupa, apenas trajando uma tanga gladiatorial. O imenso troll era extremamente forte, algo não tão aparente quando está vestido, com quase 2 metros de altura e ombros largos, Sirkraff apresentava uma pele cinzenta sem nenhuma cicatriz. O troll de cabelos curtos e negros e olhos avermelhados virou-se, olhou para o elfo e sorriu, as presas enormes sempre aparentes, davam a ele uma aparência ainda mais intimidadora - mas Bastion não era alguém que se intimidava facilmente, e por seu mestre, Sarkogar, ele atacou. O arcano tinha treinado intensamente nos últimos 250 anos, mas nas últimas décadas, praticamente tinha praticado apenas uma magia, inventada pelo troll bruxo: HELLFIRE DEATH.
                 O imenso troll caiu vítima da magia de Bastion e ajoelhou-se, com as duas mãos no chão, tentava falar, mas fumaça saía de sua boca, e chamas negras e azuladas escapavam de seus olhos e ouvidos. Bastion vendo que tinha o troll a sua mercê, aproximou-se, agachou-se e sussurrou nos ouvidos do Troll que contorcia-se enquanto tinha todos seus orgãos queimados pelo fogo maligno de Sarkogar. "Cumprimentos de Sarkogar". Depois disso levantou-se, virou de costas e começou a caminhar até a saída da arena, parando apenas quando uma grande sombra pairou sobre ele. O escravo virou-se lentamente e engasgou perplexo quando viu Sirkraff de pé, sorrindo, com fumaça e fogo negro e azulado ainda aparecendo por trás de seus olhos e saindo de sua boca e ouvidos. Depois, numa fração de segundo, o grande troll agarrou Bastion pela cara e bateu sua cabeça na areia, e ali segurou o elfo até que o mesmo desmaiasse sem conseguir respirar.
Bastion após concluir seu treinamento inicial no templo de Bahamuth. Aqui ele era apenas um aspirante. e como manda a sua igreja, ele deveria agora peregrinar por 5 anos fazendo o bem, sem ser permitido que usasse magias ou armas para lidar com situações de perigo. Uma das cinco grandes lições que aspirantes a paladinos precisam aprender é saber como é ser totalmente indefeso e sem poderes em situações de perigo.

                  Bastion recobrou a consciência, preso no teto pelos pulsos e preso no chão pelos calcanhares, na sua frente uma mesinha com diversos objetos de tortura - vários deles bem ensanguentados - e na frente dele, Sirkraff. Depois de mais uma sessão de torturas, Sirkraff revelou que estava torturando o elfo há 3 dias e que essa era a primeira vez que recobrava o suficiente a consciência para uma conversa, mas que não era o momento ainda, e a tortura recomeçou, o elfo só teve tempo de constatar que Sirkraff ainda estava sob efeito de Hellfire death, depois disso, incrédulo, desmaiou. Bastion não sabe quanto tempo ficou preso, mas quando acordou em uma cama, estava magro, todo seu corpo doía, e seus pulsos e calcanhares estavam quase até o osso, por causa das correntes que o prenderam. Bastion estava livre pra fazer magias e fugir mas sabia que não conseguiria ir muito longe antes de desmaiar e aceitou sua condição. No dia seguinte, finalmente conversou com o líder da Segunda Torre, descobriu que a magia feita especialmente por Sarkogar para matá-lo, era ineficiente. A magia é uma espécie de burning death, só que craftada para cortar a regeneração de seu alvo em quase 100%, mas aparentemente quase 100% era o suficiente pro grande troll ignorar completamente os ferimentos causados pelo fogo infernal. Nos dias que se passaram, Sirkraff apresentou a Bastion documentos de transferência de sua posse, o velho bruxo tinha vendido o elfo sem valor ao seu rival. Séculos de doutrinamento fizeram com que o escravo aceitasse sua condição e passasse a servir seu novo mestre. Sirkraff decretou que ele lutaria na arena, mas não poderia usar nenhuma magia, o povo estava cansado de ver um elfo em corpo de chamas acertando oponentes com jatos de fogo, oponentes que não conseguiam feri-lo. Eles queriam ver sangue, o troll, queria ver o arcano sofrer.
                  E assim foi, Bastion fez diversas lutas na arena, as primeiras contra oponentes fracassados, e as seguintes cada vez com oponentes melhores, Sirkraff queria construir a reputação do antigo arcano poderoso que agora tinha perdido seus poderes, e estava tentando aprender a lutar com armas, porém, na luta onde o troll achou que Bastion fosse cair, o gladiador triunfou, demonstrando ser muito mais ágil do que até ele mesmo achava que fosse. O líder da arena tratou de transformar sua próxima luta numa execução, Bastion lutaria ao lado de vários criminosos, fugitivos e pessoas condenadas a morte, contra um grupo de gladiadores que vinha vencendo tudo. E mais uma vez o elfo frustrou o troll. Dessa vez, não por sua competência, mas por pura sorte. Entre os prisioneiros encontrava-se Magnar Barba de Platina, um poderoso paladino de Bahamuth, e ele praticamente sozinho derrotou o grupo rival, e salvou a vida do elfo, ao menos umas três vezes. A platéia adorou aquilo, elfo e anão lado a lado vencendo as animosidades e Sirkraff se viu obrigado a colocar os dois juntos a partir dali.
                  4 anos e muitas lutas se passaram, Magnar tinha tomado Bastion como pupilo e ensinava tudo ao mesmo, desde combate, até doutrinas de Bahamuth e principalmente: compaixão, o elfo precisava muito aprender isso, visto que só conhecera sofrimento desde que nasceu. Os dois estavam radiantes, pois em sua última luta derrotaram um terrível Ursonis, grande guerreiro urso do continente azul, media mais que 3 metros e usava uma alabarda ainda maior que isso. E essa vitória tinha garantido a eles a oportunidade de lutar por sua liberdade, o povo tinha clamado e o líder da Segunda torre teve que ceder e anunciou, que a próxima luta seria a última deles. E finalmente quando chegou o dia anterior à luta, e separaram os dois em celas diferentes, Magnar compreendeu. Nessa noite e no início do dia seguinte, tentou passar mais valores pro seu amigo elfo, e pediu a ele que prometesse, não importando o que acontecesse, um dia procurar Bahamuth, um dia, fazer o bem, apenas por fazer. Bastion aceitou claro, mas desdenhou da possibilidade do poderoso anão perecer, os dois lutando juntos eram imbatíveis, e seu mestre era a pessoa mais resiliente que ele já tinha visto.
                    Quando Bastion se viu nas areias escaldantes da arena, com seu mentor e melhor amigo do outro lado, seu coração partiu, abusos, violações, surras, humilhações, torturas, nada até hoje tinha feito sua garganta engasgar, e lágrimas escorrerem daquele modo. O elfo até tentou não lutar, mas Magnan sabendo que se não lutassem seriam os dois executados, atacou seu pupilo, de modo que ele pudesse defender-se com o escudo, como tinha sido ensinado. Bastion tentou fazer o anão parar, mas ele continuava dizendo que precisavam lutar, que tinham que fazer isso, e depois passou a gritar que não era amigo de Bastion, que só queria uma luta fácil, só queria ser livre, que tudo tinha sido uma grande mentira de Sirkraff, até que finalmente o elfo começou a lutar pra valer. Depois de um grande show pra plateia, o arcano impedido de usar magias atravessou o peito de seu mestre com a espada, o anão em seu suspiro final sorriu, disse que amava Bastion e que ele devia procurar Bahamuth no continente azul.
                     O gladiador foi coroado campeão e a ele foi concedida a liberdade. Livre na cidade Troll, mas sem nenhum cobre, ele foi forçado a mendigar, comer de lixos, vender seus serviços como mago por scraps, e até mesmo a roubar. Viveu uns meses assim e viu o que os trolls passavam, analisou com curiosidade que em alguns momentos, talvez fosse melhor morar em um viveiro elfico - se você fizesse tudo direitinho, provavelmente não seria surrado, e sua refeição estaria garantida. Por três vezes tentaram capturá-lo para escravizá-lo e por três vezes escapou, mas um dia dormindo num local escondido, 4 trolls o encontraram e o pegaram de surpresa, ele acordou justamente a tempo de tentar se desviar de uma facada, que relou em sua barriga e o envenenou, no segundo seguinte tentou castar uma magia, mas um bruxo troll estava preparado pra isso e impediu ele com sua própria magia, começou a levar uma surra e seria capturado se não fosse por uma figura que pulou das sombras com uma longa lança e matou o mago de surpresa, e depois de forma muito eficiente, matou outros dois atacantes, deixando o quarto para Bastion incinerar.
                       A amizade entre os dois foi instantânea, o jovem troll chamava-se Haquin'Sharar, e era, ao menos pros padrões trolls, de ótima índole. Os dois ajudaram-se nas ruas da terrível cidade no centro do inóspito deserto troll, e algumas décadas depois fundaram uma companhia de mercenários, o exímio lanceiro sempre quis ser dono de uma, mas precisava antes se capitalizar, coisa que com a ajuda de seu melhor amigo elfo, foi capaz. A Liga de Ferro foi fundada e no início eles faziam basicamente serviços de cobranças ou de proteções de caravanas. Haquin cuidava da maior parte das negociações, enquanto que Bastion, uma figura atípica para aquele local, ficava como o vice-líder misterioso. Em poucos anos, eles já tinham 60 pessoas trabalhando pra eles, e Bastion conquistará uma reputação como o impiedoso Flamewaker, as pessoas temiam a Liga de Ferro. O elfo e o troll agiam como irmãos, e finalmente puderam experimentar o luxo que o dinheiro pode comprar, dormiram nas melhores tavernas, comiam as melhores comidas, bebiam o máximo possível em seu tempo livre e transavam com todas mulheres que podiam, pagas ou não.
                       Já estavam juntos há 200 anos, sendo inseparáveis, quando foram chamados pra conversar com Malar o sombrio, Líder da Terceira Torre e sumo-sacerdote de Jar'kharzar ( o deus troll do sofrimento, tortura, doenças, maldade e perseverança). Decidiram que não era uma boa idéia Bastion ir, Haquin afirmou que nada tão belo como ele devia arriscar entrar naquela torre, e embora o elfo já tivesse passado por três das quatro torres, não se opôs a ideia, não fazia nenhuma questão de conhecer esse troll esquisito e no fim das contas, quem cuidava mesmo das negociações era o companheiro. Fecharam um serviço com ele, pagaria mais do que receberam nos últimos 40 anos. Deviam escoltar um alto sacerdote de Jar'kharzar e sua comitiva, até uma vila no continente branco para roubar um item sagrado, tinham também que eliminar todas testemunhas. Haquin e Bastion não eram santos, já tinham aceitado lutar em algumas guerras por ouro, e os dois já tinham cometido pela compensação correta, diversos assassinatos, a filosofia era simples, se alguém está pagando pra você ser assassinado, certamente alguma grande merda você fez. Aceitaram o serviço e partiram, deviam tentar chamar o mínimo de atenção possível, portanto foram apenas os dois, o sacerdote, a comitiva de 4 trolls e mais 2 dos melhores da Liga de Ferro.
                       Chegaram na vila, Bastion ficou do lado de fora tomando conta do sacerdote e seus seguranças enquanto que Haquin e os outros dois trolls entrariam e eliminariam qualquer pessoa lá dentro. Fizeram isso e o troll chamou pelo irmão, o sacerdote mandou os seguranças ficarem do lado de fora da casa e entrou com o elfo. Lá dentro encontraram uma grandiosa caixa metálica aonde supostamente estaria o artefato, o alto sacerdote de Jar'kharzar pediu privacidade, mas Haquin não deixaria ele ali sozinho, algo poderia acontecer e ele não queria por o contrato em risco, no fim, cedeu que ele e Bastion apenas poderiam ficar dentro da casa, os demais ficariam do lado de fora. O troll trabalhou por 2 horas pra tentar abrir a pesada caixa metálica, tentou magias, força, rituais e até preces para seu deus maligno, mas nada adiantou. Pra extravasar a frustração, resolveu fazer uma pausa para comer, e sentou ali mesmo, no chão, onde tinham dois elfos que tinham sido mortos por Haquin, e sem pudor, arrancou o olho da elfa loira morta e o levou até a boca. Nesse momento, um choro de criança foi ouvido pelos três, no canto da sala, embaixo de uma cadeira com um manto por cima, tinha uma garotinha elfa chorando. O sacerdote arrancou a criança dali, elfa que tinha o equivalente em anos humanos a 10 anos de idade, e então, aos risos, tinha acabado de ter uma idéia muito melhor pra conseguir inspiração pra abrir a caixa metálica, anunciou pra Bastion e Haquin que iria devorar a garotinha ao mesmo tempo que fodia ela, como mandava seu deus.
                         Bastion não sabe o que o fez agir, mas aconteceu tudo muito rápido, em poucos segundos ele cravou a espada na barriga do alto sacerdote e tomou a elfinha em seus braços, o troll horripilante gritou, e sua comitiva e os outros dois mercenários entraram no quarto, Haquin estava boquiaberto, completamente paralisado. O arcano sabia que tinha condenado ele e o amigo, e fez o que podia para amenizar a situação. Com uma velocidade incrível, ele acertou um jato de fogo na cara de seu irmão que levou as mãos à face e urrou de dor, ao mesmo tempo que conjurou uma muralha de fogo bloqueando a passagem dos demais, e se jogou pela janela, deixando pra trás o sacerdote ajoelhado, seu melhor amigo machucado e os demais sem entender nada. Dali, fugiu em direção à floresta, parando apenas pra fazer uma magia pra cobrir seus rastros. A elfa chorava e soluçava em seu colo, apertando forte a cabeça contra seu peito. "Tudo vai ficar bem, querida" - era só o que ele conseguia dizer.
                       

Assim que deixou a Liga de Ferro partiu para o Continente Azul em busca do Templo de Bahamuth nas montanhas geladas. A região é fria e inóspita, e o arcano gladiador passou grandes perigos por aqui até chegar ao seu destino,  por sorte, descobriu que fogo, sua melhor escola, era muito útil por aqui e deixou uma pilha de corpos em seu caminho.

                      Os dois elfos foragidos tinham escapado há dias e andavam pelas florestas geladas do sul do continente branco, Bastion estava seguro que não o tinham seguido, mas sabia que seria perseguido dali em diante, e por isso precisava deixar a garota com alguém. Ninguém iria saber quem ela era, mas antes que pudessem por esse plano em prática, foram emboscados no alto de uma cachoeira que dava em um grande rio. O sacerdote tinha ficado vivo e com suas magias tinha sido fácil achar o elfo. Antes que pudesse castar qualquer coisa, seu irmão por escolha arremessou uma faca nele, faca que Bastion desviaria facilmente com sua magia contra projéteis....porém não dessa vez, a faca era meteórica e fincou fundo no baço do elfo pouco armadurado. No alto da dor, ele apenas conseguiu agarrar a jovem elfa e se jogar com ela lá embaixo, tentando cair na água e não nas pedras. Não submergiram depois de vários minutos, o sacerdote queria descer e certificar-se de que estavam mortos, Haquin disse que não era preciso, que tinham morrido, e não aceitou argumentação, tinham o artefato e agora o entregariam para Malar.
                       Bastion acordou na cama em um chalé simpático, a jovem elfa gritou de felicidade quando seu salvador abriu os olhos. Durante a queda, Bastion tinha castado magias de proteção nela, e a correnteza forte tinha arrastados os dois por debaixo d'água para muito longe da visão dos trolls. Minutos depois, eles seriam encontrados por Raziel, um jovem pescador elfo, que performou primeiros socorros e os acolheu. Levaram algumas semanas pro ex-gladiador se recuperar, e nesse tempo, ele ficou feliz em ver que Raziel era mais do que falava e que estava dando atenção e treinando a criança na arte do arqueirismo. O pescador era na verdade um membro da Ordem dos Rangers - e um membro proeminente, pois tinha dois broches de prata da ordem, um símbolo de um arco e flecha usado pra prender uma capa e que também protegia o usuário de tentativas de scrying. Raziel fez os dois elfos acolhidos usarem os broches o tempo todo, e isso provavelmente tinha frustado as tentativas de seeker por parte do clérigo, que eventualmente desistiria e aceitaria que morreram na queda.
                       Depois de totalmente recuperado, Bastion partiu numa noite escura sem dar explicações. Ainda que achassem que ele estava morto, ele não queria correr o risco de atrair atenção indesejada pra garota, e o motivo maior, ele não conseguia se perdoar, sempre que olhava pra elfa, lembrava dos elfos estirados no chão - provavelmente pais dela - e se sentia culpado por todo o sofrimento causado à mesma, culpa que o fez lembrar de seu antigo mestre, ele tinha que procurar Bahamuth e deveria fazer isso sozinho. Quando ia embora, encontrou com Raziel na floresta escura, o elfo da Ordem dos Rangers disfarçado de simples pescador sabia que isso aconteceria, trocaram algumas palavras e o mesmo disse que quando Selenys Rainwhisperer fosse adulta, ele teria que mandá-la embora, pois estava no encalço de um shaman perigoso, e não podia parar a missão por muito tempo. Bastion nada disse, sabia que ela estava em boas mãos.
                       Depois de muito tempo e inúmeros desafios, finalmente achou o templo de Bahamuth no continente azul, e lá foi aceito como iniciante. Lá permaneceu por décadas, subindo nos rankings da igreja, até que foi aceito pelo então Paladino de Bronze de Bahamuth como pupilo, iniciou seu treinamento a aspirante a paladino, e logo foi enviado numa missão de paz que duraria 5 anos. Por esse tempo, ele devia peregrinar fazendo o bem, ajudando todos que pedissem, dependendo da boa vontade dos outros pra dormir e comer, e nunca deveria usar suas magias ou armas para lidar com as situações que aparecessem. Para ter a verdadeira compaixão pelos necessitados, era preciso sentir-se indefeso. A igreja de Bahamuth não treina seus maiores acólitos para serem forças do bem, ela os treinam para SEREM o bem.
                       O elfo concluiu com êxito essa missão e anos mais tarde foi condecorado Paladino de Bronze de Bahamuth. Hoje, 300 anos depois, Bastion é o Paladino de Prata de Bahamuth e está procurando alguém de bom coração, grande compaixão, extremamente altruísta e capaz para ser seu pupilo.

Bastion após sua penúltima luta na arena. Na próxima vez, ele e seu mestre lutariam pela liberdade

Encontro: Bastion encontrou os Guardiões do Bem no continente verde. Ele preparava-se para tentar salvar uma vila humana que estava sendo atacada por diversos Urgroshs raivosos, influenciados por uma réplica da Manopla de Belliard. Os Guardiões do Bem (muito antes de terem esse nome) apareçam ali e o ajudaram a salvar a vila.

Objetivo: Caminhar pelo mundo fazendo o bem sem pedir nada em troca, tentando passar essa filosofia para o máximo de pessoas possíveis.

Situação atual: Bastion ia lutar mais uma vez por Sirkraff para salvar sua mãe, mas o sádico líder da Segunda Torre explicou pra Bastion que seu oponente estaria drogado e envenenado, e que a vitória do Paladino era certeira. O elfo suplicou para que a luta fosse justa, mas o troll rindo não aceitou. Tendo deixado sem saída, Bastion se recusou a executar um homem indefeso e uns dia antes, soltou ele, sua mãe e outros escravos da arena e organizou uma fugam, tiveram que lutar bastante, tendo no fim sobrado apenas ele,  Zaru, sua mãe e 2 elfos, um guerreiro e um arcano. Quando tentavam fugir pelos desertos, sendo perseguidos por grupos montados de Sirkraff, Vadin, Cedrik, Augustus e Gebdin apareceram com um Zepelim e o salvaram. Agora Bastion precisa achar algum local pra ficar um tempo com sua mãe, que sofreu um processo de "tranquilização" aonde perde toda sua personalidade.

Opiniões sobre os Pcs:

Cedrik: Bastion sabe que o ingênuo arqueiro é puro de coração, e espera que sempre trilhe um caminho do bem. Ele não entende quando as pessoas dizem não gostar dele, pois é sempre tão amistoso com todos. o elfo anceia pra ver que tipo de homem esse jovem vai se tornar, e espera que seja o melhor possível

Vadin: O paladino entende melhor do que ninguém o sofrimento dos trolls e por isso não condena nenhuma atitude de Vadin. Pelo contrário, sempre que foi colocado em provação, o troll - assim como seu antigo amigo, Haquin - excedeu todas as expectativas dos demais, e fez o bem. Bastion acredita que fazer o bem tendo tido uma bela vida, é muito mais fácil que fazer o mesmo tendo vindo da merda. Ele vê um grande futuro para Vadin e espera que quando a hora chegar, que o mesmo tome a decisão correta.

Gebdin: Bastion conhece muito pouco o anão, mas por ser um arcano e ainda clérigo de Inerill, já ganhou automaticamente seu respeito. Além disso o mesmo ajudou ou tentou ajudar os necessitados, o que indicou um bom coração. Inerill é um deus irmão para Bahamuth, e por isso o paladino iria a grandes distâncias para ajudar Gebdin.

Grovork: O elfo ainda não conhece o orc. Tudo que imagina por enquanto é que seja um valoroso guerreiro.

Membros do Protetorado: Bastion ainda não teve a honra de encontrar com o Protetorado do Destino.