terça-feira, 2 de setembro de 2014

Panteão Primordial 2 - O quarto, a quinta e o sexto

 
Mandhros e sua foice Nihil

Nome: Mandhros
Status: Greater god
Domínios: Morte, Sombras, Espíritos não naturais, Undeads, 
Alinhamento: Neutral Evil
Cores: Preto e cinza chumbo
Símbolo: Seu símbolo é uma nuvem cinza chumbo. É uma marca que gera muitas controvérsias - os povos em geral julgam que Mandhros seria um demônio, e a nuvem é uma imagem que remete ao céu. Talvez o Deus se delicie com essa confusão, e prefira a imagem justamente por essa razão.
Outros nomes: “Senhor dos Mortos”, entre humanos e algumas tribos bárbaras;  “O Rei Sombra”, entre os anões; “Senhor do Escuro”, entre os Urgrosh e Norfss. "O Guardião das Almas" entre seus acólitos. Mandhros é o Deus dos mortos, o arauto do fim. Possui tantos outros nomes entre os vários povos, que seria impossível listá-los. Em geral, é invocado como uma praga pelos coléricos, ou em desafio, pelos destemidos.
Personalidade: O temperamento do Deus dos Mortos é "frio como a morte". Mandhros é uma entidade calculista, que tem o hábito de traçar planos rocambolescos - porém geniais - para atingir seus fins. Fins estes que nem sempre são alvo da compreensão do povo do Primórdio - o deus pode salvar um povo em determinado momento apenas para dizimá-lo pouco depois. Este é também um Deus implacável e impiedoso. Jamais concede uma segunda chance – a não ser que isso se enquadre em seus propósitos sombrios de alguma forma. Tem um ar manipulador, e pode apresentar-se de forma amável ou bruta, dependendo das circunstâncias.

Relações: Mandhros pode ser o melhor aliado ou o inimigo mais implacável de qualquer um dos deuses - e mortais. Tudo depende das circunstâncias e do que o Rei dos Mortos deseja. Seus planos obscuros e esse comportamento acabam tornando-o um deus que sofre a desconfiança de todos os outros, mas que é poderoso demais para ser ignorado ou para ter uma oferta de auxílio negada. O mais inflexível com relação a essas atitudes, é Petrus, obviamente, assim que foi criado, Mandhros trabalhou junto com Petrus pra criar a morte e no fim fizeram algo complicado que beneficiava o deus dos mortos, enviando cada alma de mortais não devotos de verdade a outros deuses para seus domínios. Petrus achou isso coerente, até que Mandhros tentou tirar a imortalidade dos dragões e elfos, Petrus não permitiu pois as raças já existiam, porém as que vieram depois não se salvaram das garras do Rei Sombra e a cada raça nova, menos ela vivia. Petrus não gostou de como as coisas ficaram, mas tendo concordado com tudo durante o processo, só refletiu depois que de alguma forma fora ludibriado. Os dois tendem a passar a maior parte do tempo sem qualquer contato. E diferente do que pode-se imaginar, Mandhros parece ter grande afeição por sua irmãzinha gêmea Suna, embora a mesma abertamente o abomine e ensine seus devotos a desconfiarem dos devotos de Mandhros e destruírem suas criações. Não importa quão forte Suna bata, o deus da morte sempre parece ter guardado pra ela um sorriso especial e uma voz tenra.

Descrição dos Seguidores: O Deus dos Mortos conta basicamente com três espécies de seguidores. A primeira é composta por criaturas que estudam, veneram ou demonstram um interesse prolongado pela morte, de alguma forma. A segunda espécie compõe-se de seres que desejam poder a qualquer preço, ou que querem realizar um objetivo sem medir as conseqüências. O Rei Sombra fica feliz em oferecer poder em largas quantidades a todo aquele que se dedicar a seu serviço. Mas, no fim das contas, sempre cobra um preço alto.  A terceira compõe a maior parte de seus seguidores, pessoas interessadas na morte, passagens tranquilas, alívio da dor dos perdidos, e daqueles que de alguma forma estão condenados a morrer e procuram fazer as pazes consigo e com Mandhros. 

Igreja: Os seguidores do deus da morte que encaixem-se no terceiro tipo que sejam muito devotados tem chance de virarem clérigos, receber poderes do próprio deus e compor a fachada que é sua igreja, onde a grande maior parte, aqueles que estão na luz não é intrisicamente maligno, mas o restante faz de tudo para aumentar seu poder próprio e o de seu deus sombrio. Quando coisas como rituais malignos, undeades, necromantes, etc são descobertas, a igreja manda representantes de alto calão benignos e que não saibam de nada para defender Mandhros e negar que o deus tenha tido qualquer vontade sobre os acontecimentos.

Sumo Sacerdote: Em noites de tempestade, costuma vagar pelas sombras uma criatura conhecida como Argath. Em seus tempos de vivo, talvez tivesse sido um humano ou mesmo um elfo. Agora, contudo, apresenta-se como o mais poderoso lich do Primórdio. Suas magias tem o poder de aniquilar continentes inteiros, e seus planos se estendem por muitas vidas humanas. No entanto, raramente esta poderosíssima criatura faz demonstrações vãs de suas artes – assim como seu Deus (e mestre), Argath sabe o momento de esperar para obter o que quer. E sabe manter seus planos ocultos, ao menos até ser tarde demais. Com tamanho poder, sua aparência acaba se tornando algo insignificante – ele pode tomar a forma que desejar quando bem entender.



Mandhros e Suna. Dois lados da mesma moeda.



Nome:Suna
Status: Greater God
Domínios: Vida, Natureza, Espíritos naturais, Amor, Fertilidade, Luz
Alinhamento: Neutral Good
Cores: Vermelho e branco
Símbolo: Uma flor vermelha nascendo de uma mão feminina em formato de concha.
Outros nomes: "Aquela que gera a vida" entre os elfos; "Senhora dos espíritos" entre os Urgrosh, "Mãe Natureza" entre os Ferlix e Norfss.

Personalidade: Suna é uma deusa bondosa e gentil, compadece-se pelas pessoas, plantas e animais. Evita conflitos ao máximo e está sempre tentando restaurar o Primórdio da devastação que alguns seres cometem. A única coisa que tira Suna do sério são seres não naturais, os Undeads, isso ela e seus seguidores procuram destruir com determinação, e seus clérigos e clérigas em batalha contra essas abominações poderiam ser confundidos com clérigos de Belliard. Depois da criação de Suna no Primórdio, a vida multiplicou-se rapidamente, quando antes estava estagnada.

Relações: Suna se dá muito bem com Aestus, tendo os dois deuses colaborado diversas vezes, Suna é também uma ótima amiga - ou amante dizem alguns - de Inerill e o ajudou a criar os anões. Suna tem uma grande admiração por Bahamut, e secretamente deseja que ele fosse o juíz dos deuses. A deusa da vida odeia seu irmão gêmeo Mandhros, e as pragas que ele permite que seus seguidores e estudiosos espalhem pelo mundo. Ela age violentamente contra o deus das sombras, mas o mesmo nunca revidou, parecendo aceitar qualquer tipo de punição que ela impõe sobre ele. Ele mesmo já a disse várias vezes que a ama, pois sem a vida não existiria a morte, ainda assim a deusa e seus acólitos perseguem Mandhros e tentam destruir a fachada que é sua igreja.

Descrição dos seguidores: Os acólitos de Suna, em sua grande maioria mulheres, são expoentes entre humanos e elfos. São no geral pacifistas que procuram tornar o mundo melhor e aliviar o sofrimento das pessoas. Muitos tem algum caso pessoal contra os Undeads e procuram a deusa inicialmente para conseguir sua vingança, mas com o tempo vêem o propósito maior das coisas. Os acólitos de Suna costumam ser muito bem vistos pelas pessoas do Primórdio, mesmo aqueles de outra fé.

Igreja: Suna tem um culto bem espalhado pelo Primórdio, possuindo um templo nas ilhas élficas e igrejas em quase toda cidade grande humana, além disso existe um altar para ela em Utópia e alguns totens em homenagem à deusa espalhados pelo território Urgrosh. Eles seguem uma hierarquia simples baseada em tempo servindo a deusa, mas apenas mulheres conseguem chegar ao penúltimo ranking de Alta Sacerdotisa.

Sumo-sacerdote: A sumo-sacerdotisa de Suna é também uma poderosa shaman chamada Freya Esmaga-Latas, ela é uma orc conhecida por sozinha ter impedido um exército humano de devastar uma floresta santuário de espíritos no continente branco. Reza a lenda que ela é descendente direta do famoso orc Torgan Esmaga-Latas e que possui mais de 1000 anos.
As vezes quando a natureza não consegue se defender sozinha, ela precisa de uma
ajuda externa. Corram porcos humanos, ou essa floresta será seu túmulo.


Nome: Inerill
Status: Greater God
Domínios: Anão, Terra, Calor, Honra, Ferreiros
Alinhamento: Lawful Good
Cores: Ouro e Prata, ou em alguns casos a cor de outros metais preciosos.
Símbolo: Um martelo de forja e uma bigorna, inseridos em um escudo redondo dourado. Ou um Machado prateado sobreposto em asas de morcego e às vezes o rosto barbudo e glorioso do próprio deus.
Outros nomes: O Forjador, entre alguns povos do Primórdio.

Personalidade: Determinado, resoluto, fiel e cabeça dura, Inerill é o expoente máximo da média dos anões. É um deus leal às suas amizades e promessas, determinado em seus objetivos, e de um coração que é ultrapassado apenas pela barba, em tamanho.

Relações: O Deus dos Anões tem boas relações com Petrus, Aestus, Bahamut e Suna, por gostar da personalidade deste, do caráter dos outros dois e ser muito grato pela ajuda que a deusa da vida lhe proveu. Tem boas relações também com Mercius, apesar de considerá-lo estranho... E tenta evitar por completo Mandhros, Crisalis e Belliard, uma vez que não consegue entendê-los.

Descrição dos seguidores: Os seguidores de Inerill são em sua grande maioria anões. A raça quase como um todo venera seu criador e o tem como exemplo máximo daquilo que devem ser. Esporadicamente aparecem alguns não-anões que se dizem acólitos de Inerill, porém até o momento, nunca foi visto um clérigo de Inerill que não fosse um Anão.
Os barbudos os toleram, e mesmo se satisfazem com a situação, mas sabem que a verdadeira fé por este deus só existe no coração de um anão.

Sumo-sacerdote: Andando com seu pesado martelo às costas, o velho Ghram'Tor passa dias e noites circulando pelo Palácio de Inerill, um suntuoso templo escavado sob o solo gélido do Continente Azul. Ali, o mais velho dos Tor mantém pelo menos um milhar de anões, sustentados com sabedoria e fé. Nem mesmo as incursões do General Graak foram capazes de sobrepujar as defesas que o próprio Inerill ensinou a Ghram, fato que apenas reforça a fé no Deus dos Anões.


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